quinta-feira, 8 de março de 2012

XANGÔ

Xangô, Rei de Oyó



Xangô,  pode ser descrito sob dois aspectos: histórico e divino.

Xangô em seu  aspecto histórico.

Xangô teria sido o terceiro Aláàfìn Òyó, “Rei de Oyó” , filho de Oranian e Torosi, a filha de Elempê, rei dos tapás, aquele que havia firmado uma aliança com Oranian. Xangô cresceu no país de sua mãe, indo instalar-se, mais tarde, em Kòso (Kossô), onde os habitantes não o aceitam por causa de seu caráter imperioso; mas ele conseguiu, finalmente, impor-se pela força. Em seguida, acompanhado pelo seu povo, dirigiu-se para Oyó, onde estabeleceu um bairro que recebeu o nome de Kossô. Conservou, assim, seu título de ba Kòso, que, com o passar do tempo, veio a fazer parte de seus oríkì.

Xangô em seu aspecto divino.

Xangô, no seu aspecto divino, permanece filho de Oranian, divinizado, porém, tendo Yamase como mãe e três divindades como esposas: Iansã, Oxum e Oba.

Acredita-se que Xangô é viril, castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitosos, por isso, Xangô está ligado a Justiça e questões jurídicas.

O símbolo de Xangô é o machado de duas laminas estilizado, o é (oxé), que seus elégùn (iniciados do Candomblé)  trazem nas mãos quando em transe. Lembra o símbolo de Zeus em Creta.
Xangô é o Orixá dos reis, dos justos e dos poderosos. Ele próprio foi um rei guerreiro que conquistou reinos e enriqueceu seu povo.

O seu trabalho entre os homens é cobrar de quem deve e premiar a quem merece, agindo sempre com sabedoria, justiça e poder.



Dia da Semana: Quarta Feira
Cores: Vermelho e Branco ou Marrom e Branco ou somente marrom ou vermelho,
Saudação: Kaô Kabecilê
Elementos: Fogo (grandes chamas, raios), formações rochosas.







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